As novas modalidades de contratação
criadas pela reforma trabalhista contribuíram para a geração de novas vagas
formais de emprego no mês de outubro. Os dados do Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged) mostram que o trabalho intermitente ficou com saldo
positivo de 4.844, enquanto o regime trabalho parcial abriu 2.218 novos postos
com carteira.
imagem retirada da internet |
O contrato de trabalho intermitente permite às empresas chamar os trabalhadores
apenas quando for necessário, pagando apenas pelas horas cumpridas. Os setores
de serviços e comércio continuam puxando essas contratações, seguidos pela
construção civil e pela indústria de transformação em menor medida.
A maior parte dos postos gerados foi ocupada por homens (63,9%) e jovens de 18
a 24 anos (31,6%). Em geral, são trabalhadores com ensino médio completo ou
incompleto. As funções mais comuns são assistente de vendas e atendente de
lojas e mercados.
Ainda, segundo o Caged, um total de 54 empregados celebrou mais de um contrato na condição de intermitente em outubro. No entanto, não há especificação sobre quantos contratos cada um firmou. Essa é uma questão crucial que tem sido questionada na análise das estatísticas do Caged, porque uma pessoa contratada para mais de um emprego formal poderia ajudar a "inflar" o saldo geral do cadastro, que inclui todos os vínculos.
No caso dos postos de trabalho de jornada parcial (inferior à jornada integral de 44 horas semanais), um total de 30 empregados celebrou mais de um contrato nessa modalidade. O saldo geral também foi puxado pelos setores de serviços e comércio.
Na jornada parcial, o perfil dos trabalhadores contratados muda um pouco. Pouco mais da metade (55,5%) do saldo gerado foi devido a mulheres. A prevalência de jovens de 18 a 24 anos e de trabalhadores com ensino médio completo e incompleto, no entanto, permanece.
As principais ocupações segundo o saldo de emprego em regime parcial são faxineiro, operador de caixa e auxiliar de escritório.
Ainda, segundo o Caged, um total de 54 empregados celebrou mais de um contrato na condição de intermitente em outubro. No entanto, não há especificação sobre quantos contratos cada um firmou. Essa é uma questão crucial que tem sido questionada na análise das estatísticas do Caged, porque uma pessoa contratada para mais de um emprego formal poderia ajudar a "inflar" o saldo geral do cadastro, que inclui todos os vínculos.
No caso dos postos de trabalho de jornada parcial (inferior à jornada integral de 44 horas semanais), um total de 30 empregados celebrou mais de um contrato nessa modalidade. O saldo geral também foi puxado pelos setores de serviços e comércio.
Na jornada parcial, o perfil dos trabalhadores contratados muda um pouco. Pouco mais da metade (55,5%) do saldo gerado foi devido a mulheres. A prevalência de jovens de 18 a 24 anos e de trabalhadores com ensino médio completo e incompleto, no entanto, permanece.
As principais ocupações segundo o saldo de emprego em regime parcial são faxineiro, operador de caixa e auxiliar de escritório.
A reforma trabalhista também instituiu a possibilidade de desligamento mediante
acordo entre empresa e trabalhador. No mês passado, houve 15.981 demissões
desse tipo, sendo que 23 empregados solicitaram mais de um desligamento por
acordo.
Salário Médio
Salário Médio
O salário médio de admissão no emprego formal ficou em R$ 1.528,32 em outubro deste ano, alta real (já descontada a inflação) de 0,66% em relação a igual mês do ano passado. Em outubro de 2017, esse valor era de R$ 1.518,33. Os dados são do Caged.
O salário médio de desligamento no mês passado foi de R$ 1.672,00, contra R$ 1.737,08 em outubro de 2017.