São diferentes os motivos que levam os sujeitos a
empreender. Dentre as principais, destacam-se a necessidade, assim
como, da falta de oportunidades no mercado de trabalho.
imagem retirada da internet |
Em pesquisa realizada pelo SEBRAE, constatou-se que 55,4% dos empreendedores
tem dificuldade de encontrar trabalho, tornando-a motivação de atividades
empreendedora por necessidade.
Avaliando as taxas de empresas nascentes (com até três meses) e novas empresas (até 42 meses), a pesquisa realizada no Brasil mostrou também que o numero de novos negócios está acima da media dos outros países.
As promessas governamentais são de reformas de impacto nas áreas sociais e econômicas, visto que na área política isso já está ocorrendo. Dentre essas promessas, o governo se destaca no entendimento da necessidade de criação de novos postos de trabalho, sob a ótica de que o Brasil vai crescer na sua economia de base. Ou seja, esta força motriz fundamenta-se então na abertura de novas micro e pequenas empresas, que terão sua criação incentivada.
Infelizmente, percebe-se que se trata de medidas sem planejamento a longo prazo, a exemplo da distribuição de certas básicas para acabar com a fome, sem perspectivas de oportunizar o tão significante trabalho como forma de obtenção de resultados definitivos aos homens que as recebem. E é neste contexto que surge a necessidade de se pensar profundamente no processo de implantação de uma cultura empreendedora no Brasil.
Embora a ideia de desenvolvimento do empreendedorismo não seja nova, as pretensões de instituições como o SEBRAE acabam por atuar em uma faixa econômica e social de pessoas cuja capacidade de aprendizagem empresarial fica prejudicada pelo fato de que não se trata de um processo de formação a longo prazo. As pessoas procuram as instituições com o objetivo de construir seus negócios e obter apoio e material necessário, para descobrirem que não é tão simples assim. Isto não tira o mérito dessas ações, que oferecem desde curso até o acompanhamento na busca de capital para investimentos.
Mesmo assim, evidencia-se que a população se encontra diante de uma realidade que reflete a falta da cultura empreendedora de base. Aquela que deveria começar logo nos primeiros anos da escola, mas, principalmente no caso do Brasil, tem a obrigação disseminada somente nas Faculdades.
Dados demonstram que o Brasil, atualmente, se destaca como sendo um dos países que mais apoiam o empreendedorismo, ainda que exista um alto índice de falência, com 70% das empresas não completando um ano de vida. Esse quadro se justifica em razão da falta de capacitação profissional dos empreendedores.
Compreende-se que a educação é fundamental para o desenvolvimento de empreendedores. Sem esta política, a geração de empregos não ocorrerá, pois estará ligada diretamente à adoção de políticas publicas que acreditam nisso.
Além de o governo incentivar o empreendedorismo para a geração de empregos, é urgente o estabelecimento de políticas mais amplas e com aplicações mais definitivas na área de ensino, com o objetivo de arraigar esta cultura nos jovens. O Brasil conta com uma população altamente criativa e capaz de se flexibilizar diante das agruras do mercado. Esta base deve ser instigada, a cada vez mais, agir numa base sólida de conhecimento empreendedor.
São muitos os motivos pelos quais as pessoas decidem montar sua própria empresa, podemos citar algumas depois dos caminhos colocados no primeiro módulo desta obra, são os seguintes:
• Sensação de liberdade;
• Provar que é capaz;
• Certeza do sucesso;
• Disposição para desenvolver ideias;
• Vontade de ser seu próprio patrão;
• Desejo de ganhar mais dinheiro;
• Para aplicar os recursos disponíveis,
• Por estar desempregado.
Abrir sua própria empresa é um desafio, é um risco que o empreendedor deve assumir dificuldades nos aspectos emocionais quanto à necessidade de aceitação, afeto, reconhecimento e dificuldades em assumir erros, podem levar a um sentimento de insegurança com relação às decisões a serem tomadas.
Para tanto, existe necessidade de um ato de vontade direcionada à solução destas dificuldades. É preciso enfrentá-las até que se alcance o equilíbrio, harmonia e persistência para começar novamente quando errar ou fracassar.
Criar um negócio, mantê-lo e expandi-lo, só se consegue ao longo do tempo. Os aspectos da personalidade do empreendedor são capazes de influenciar o sucesso da empresa. É preciso que ele conheça suas características psicológicas no sentido de desenvolvê-las na direção do perfil do empreendedor bem-sucedido.
Dentro do mercado globalizado em que hoje vivemos, o empreendedor deve estar atento ao fato que a globalização da economia e a abertura dos mercados a concorrência, ampliando desafios e perspectivas para novos empreendimentos, bem como o crescimento dos sistemas de parceria como franquia, terceirização e formação de polos empresariais têm contribuído para criação de novos negócios.
Além disso, novas tecnologias avançadas, sobretudo de informática, comunicação e produção afetam cada vez mais as empresas e suas operações. O empreendedor de hoje também precisa ser ético nos negócios, se preocupar com a qualidade, buscar e dominar informações, entender o que deseja o cliente e preservar o meio ambiente e as ações sociais na comunidade circunvizinha da empresa.
FONTE: Portal Educação